Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 33(4): e1567, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1152638

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Southern Brazil has one of the highest incidences of esophageal squamous cell carcinoma in the world. Transthoracic esophagectomy allows more complete abdominal and thoracic lymphadenectomy than transhiatal. However, this one is associated with less morbidity. Aim: To analyze the outcomes and prognostic factors of squamous esophageal cancer treated with transhiatal procedure. Methods: All patients selected for transhiatal approach were included as a potentially curative treatment and overall survival, operative time, lymph node analysis and use of neoadjuvant therapy were analyzed. Results: A total of 96 patients were evaluated. The overall 5-year survival was 41.2%. Multivariate analysis showed that operative time and presence of positive lymph nodes were both associated with a worse outcome, while neoadjuvant therapy was associated with better outcome. The negative lymph-node group had a 5-year survival rate of 50.2%. Conclusion: Transhiatal esophagectomy can be safely used in patients with malnutrition degree that allows the procedure, in those with associated respiratory disorders and in the elderly. It provides considerable long-term survival, especially in the absence of metastases to local lymph nodes. The wider use of neoadjuvant therapy has the potential to further increase long-term survival.


RESUMO Racional: O sul do Brasil tem uma das maiores incidências de carcinoma epidermoide do esôfago no mundo. A esofagectomia transtorácica permite linfadenectomia abdominal e torácica mais completa do que a transhiatal. No entanto, esta está associado à menor morbidade. Objetivo: Analisar os desfechos e fatores prognósticos do câncer epidermoide do esôfago que foram tratados com procedimento transhiatal. Métodos: Foram incluídos todos os pacientes selecionados para abordagem transhiatal como tratamento potencialmente curativo correlacionando sobrevida geral, tempo operatório, análise de linfonodos e uso de terapia neoadjuvante. Resultados: Foram avaliados 96 pacientes. A sobrevida geral em cinco anos foi de 41,2%. A análise multivariada mostrou que o tempo operatório e a presença de linfonodos positivos foram associados a pior resultado, enquanto a terapia neoadjuvante contribuiu para melhor resultado. O grupo de linfonodos negativos teve taxa de sobrevivência em cinco anos de 50,2%. Conclusão: A esofagectomia transhiatal pode ser empregada com segurança em pacientes que apresentem desnutrição com grau que permita o procedimento, nos com distúrbios respiratórios associados e nos idosos. Proporciona sobrevida em longo prazo considerável, especialmente na ausência de metástases para linfonodos locais. O uso mais amplo da terapia neoadjuvante tem o potencial de aumentar ainda mais a sobrevida em longo prazo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Esophageal Neoplasms/surgery , Carcinoma, Squamous Cell/surgery , Esophagectomy , Diabetes Mellitus, Type 2 , Esophageal Squamous Cell Carcinoma/surgery , Brazil , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Lymph Node Excision
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2009. xxiii, 119 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, Inca | ID: biblio-934234

ABSTRACT

O câncer de esôfago está entre os 10 tipos de câncer mais incidentes no mundo e no Brasil. O carcinoma de células escamosas do esôfago (CCEE) é o tipo histopatológico mais frequente e, em geral, é diagnosticado em estágios avançados, impossibilitando o tratamento curativo. A sobrevida é de menos de 10% dos pacientes após 5 anos do diagnóstico da doença. Para reverter esta situação é fundamental o entendimento de como ocorre a carcinogênese molecular esofagiana. Mutações no gene supressor de tumor TP53 são frequentes no CCEE, sendo relatados na literatura 30-70% de casos mutados. Outra alteração, recentemente descrita por nosso grupo, é o aumento da expressão da proteína ligadora de guanilato-2, GBP2, no tecido tumoral em relação ao epitélio normal adjacente de pacientes com CCEE. Dados de nosso grupo também demonstram a regulação de GBP2 dependente de p53 em uma linhagem celular de CCEE. O presente estudo, portanto, teve como objetivo geral investigar a relação entre GBP2 e p53 no CCEE através de duas etapas: pré-clínica e clínica. O objetivo pré-clínico foi investigar a possível ligação direta da proteína p53 selvagem à região promotora de GBP2 na linhagem TE-1 (CCEE, p53Met272Val) através da bioinformática e do ensaio de imunoprecipitação de cromatina. Foi identificada a ligação direta de p53 selvagem à região promotora de GBP2. Na etapa clínica, foram analisadas amostras de RNA e DNA dos tecidos tumoral e não-tumoral adjacente de pacientes com CCEE. Utilizando a técnica de PCR quantitativa, foi visto em 69,3% (18/26) dos pacientes um aumento da expressão de GBP2 no tecido tumoral em relação ao tecido não- -tumoral adjacente. O rastreamento por alterações nos éxons 5 ao 9 do gene TP53 foi realizado pela técnica de cromatografia líquida desnaturante de alta performance (dHPLC) e pela técnica de polimorfismo conformacional de fita simples (SSCP) seguido pelo sequenciamento automático. Em 56,1% (23/41) dos casos, a mutação em TP53 foi encontrada e em 3 pacientes foram encontrados polimorfismos neste gene. Não foi encontrada qualquer associação com significância estatística entre a expressão de GBP2, o status mutacional de TP53 e os dados clínico-patológicos no grupo de pacientes estudados. Os resultados deste trabalho sugerem que GBP2 é um gene-alvo de p53, resultado esse inédito na literatura, e que GBP2 tem um papel na carcinogênese do esôfago. Além disso, foi observada a ausência de associação entre a expressão de GBP2 e o status mutacional da proteína p53 durante o...


Esophageal cancer is one of the 10 most common incident cancers in the world and in Brazil. Esophageal squamous cell carcinoma (ESCC) is the most frequent histopathological type. In general, ESCC is diagnosed in advanced stages, when curative treatment is not possible. After 5 years of diagnosis, overall survival is less than 10% of patients. To change this situation, it is essential to understand how esophageal molecular carcinogenesis occurs. Mutations in TP53 tumor suppressor gene are frequent in ESCC, appearing in 30-70% of cases according to the literature. Another alteration, recently described by our group, is the increase of guanylate binding protein-2, GBP2, expression in tumoral tissue compared to adjacent normal epithelium of patients with ESCC. Data from our group also show p53-dependent GBP2 regulation on a ESCC cell line. The present study, therefore, had as general objective investigate the relationship between GBP2 and p53 through two parts: preclinical and clinical. The pre-clinical objective was to investigate a possible direct binding of wild type p53 protein to GBP2 promoter region on TE-1 cell line (ESCC, p53Met272Val) through bioinformatics and chromatin immunoprecipitation assay. In this study, it was identified the direct binding of wild type p53 to GBP2 promoter region. On the clinical part of the study, RNA and DNA samples of tumoral and adjacent nontumoral tissues from patients with ESCC were analysed. Through quantitative PCR technique, an increase of GBP2 expression in tumoral tissue in relation to adjacent non-tumoral tissue was seen in 69.3% (18/26) of patients. The screening of alterations on exons 5 to 9 of TP53 gene was performed by denaturing high performance liquid chromatography (dHPLC) and followed by automated sequencing. In 56,09% (23/41) of cases, TP53 mutation was found and in 3 patients polymorphisms were found. No statistically significant association was found between GBP2 expression, TP53 mutational status and clinicopathological data on the studied group. These results suggest that GBP2 is a p53 target-gene, an unpublished data on the literature, and that GBP2 has a role on esophageal carcinogenesis. Also, it was found no association between increased GBP2 gene expression and the presence of wild type p53 during esophageal tumor development. These data encourage a better characterization of GBP2 on ESCC to better understand its participation on the development of this cancer.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Chromatin Immunoprecipitation , Computational Biology , Esophageal Neoplasms , Neoplasms, Squamous Cell , Mutation
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL